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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Adeus, Mickey da Colina!

É muito difícil entender esse sentimento que a torcida do Vasco tem pelo Nenê. Pra início de conversa, não é, nunca foi e nunca será ídolo! Deixe-me ser clara, depois de 2012, nenhum ídolo vestiu a camisa do Vasco. É intrigante ouvir as pessoas dizendo: “O Vasco é grande, é gigante, não é isso que estamos vendo hoje em dia!” – mesmo? – e essas mesmas pessoas idolatrarem e lamentarem a saída de Nenê.

Eis aqui 5 motivos pra mostrar que a saída dele não deve ser lamentada, quiçá comemorada:

1-Pediu pra deixar o Vasco mais de uma vez

Pensemos: Nenê pediu pra deixar o clube quatro vezes, e por que mesmo manifestando essa vontade mais de uma vez ele não saiu? Porque nenhum clube seria estúpido suficiente pra pagar a ele o que o Vasco estava pagando.

Não adiantou dizer que queria ficar mais perto dos filhos, entre outras desculpas. Ele não queria ficar. Então parem de forçar idolatria a um cara que não queria vestir a gloriosa camisa do Vasco da Gama. Parem de dizer “Ele honrou a camisa”! Não, ele não honrou, ele sequer queria vesti-la, e só continuou fazendo pelo altíssimo salário (incompatível com seu rendimento) que o Vasco pagava. Desde 2016 mostrou uma queda brusca de rendimento.

2- RCB – Relação custo-benefício

Jogou muito bem em 2015. Depois disso o seu rendimento caiu em queda livre. Em 2016, claramente não queria colocar a canelinha pra ralar na série B. Em 2017, além dos pedidos pra deixar o clube, começou a ser contestado. Gols? De bola parada e olhe lá. Altíssimo salário pra pouco rendimento, ou seja, muita despesa pra pouco retorno.

3- Ídolo, nunca será!

Não sejamos ingratos. Nenê fez um ótimo ano de 2015 pelo Vasco, foi quando teve seu melhor rendimento. Mesmo depois de ter várias propostas não deixou o Vasco, por quê? Primeiro, ele pediu um salário alto e o Vasco bancou. Segundo motivo, e mais importante, porque desejava se tornar ídolo. Em 2015 ele jogou muito bem, mas ainda nesse ano, caímos. Em 2016, veio a conquista do Campeonato Carioca, e só. Voltamos com muita dificuldade para série A. Logo, o que ele conseguiu fazer pra se tornar ídolo?

4- A base terá mais espaço

Queira Deus que a torcida do Vasco não seja estúpida com os meninos da base como foi com o Mateus Vital. Agora não adianta chorar e culpar o Eurico. O menino não podia tocar na bola, que começavam os “entendedores” (e amantes do Nenê, lógico) a vaiar o garoto. Não adianta lamentar a venda agora, tampouco quando o menino deslanchar no Corinthians. Mas, enfim...águas passadas!

A saída de Nenê dá espaço para os meninos da base, principalmente o Evander. O menino teve poucas chances com Jorginho, mas ano passado ganhou espaço com Zé Ricardo e até agora é só alimento para nossas esperanças. Pra quem gosta da expressão, é um “volante moderno”. Marca bem, sabe sair jogando, sabe criar jogadas e ainda aparece como elemento surpresa no ataque. Além de bater super bem na bola. Ei, calma aí, não comece a xingar, sei bem que Nenê era um meia, um típico camisa 10, e o Evander um volante. Mas ainda assim, depois de tudo que expus aqui e do futebol que ele vem demonstrando, não está claro? Mais vale um volante como Evander, que um meia como Nenê. Ainda mais se considerarmos os rumores de seu péssimo relacionamento com Mateus Vital.

Se continuássemos com Nenê, teríamos um meia com 36 anos, com um baixo rendimento, sem poder algum de marcação, monopolizando o meio campo.

5- Ridículo início de 2018

Se tudo isso ainda não te convenceu, vamos focar apenas em 2018? Primeiro jogo contra o Bangu: Além de jogar muito mal, o que o meia fez, ao cobrar um escanteio, quando precisávamos de resultado? Foi tentar um gol olímpico. É desse tipo de atitude experiente que vocês sentirão falta?

E nesse mesmo jogo, forçou um segundo cartão amarelo pra não precisar enfrentar o Nova Iguaçu. Não vou nem falar sobre a melhora do time sem ele em campo.

E por fim, o que acharam dele na partida contra a Cabofriense, onde teve uma atuação pífia? Errou tudo que tentou, nem o gol de pênalti foi suficiente para ofuscar o péssimo futebol que apresentou.


Enfim...tchau e benção! 


Milca Jarrah

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